quarta-feira, 21 de novembro de 2012


Produção Textual - realizada em sala de aula
Aluno 2.a 3 - Vítor Galvão

As Transformações na Família



Nas últimas décadas, é possível observar a crescente ruptura dos modelos familiares tradicionais, compostos por um homem, uma mulher e dois ou mais filhos. A mudança se deve às diversas transformações econômicas, sociais e culturais ocorridas ao longo da história. O fim da estigmatização das pessoas separadas e divorciadas, certa liberdade (quase nunca legal ) para a formação de casais homoafetivos e a crescente força da mulher na sociedade são apenas alguns destes fatores .
            É necessário então, que a sociedade acompanhe e entenda essas mudanças. Ao passo que essas mudanças ocorrem rapidamente, instituições conservadoras ( religiosas ou não ) usam sua influência sobre as massas para forçar a imagem de que cada uma dessas novas formas de família é um agente da aniquilação da moral e dos bons costumes.
             Políticos de determinados partidos fazem discursos inflamados em defesa da forma tradicional de família, votam contra e se esforçam em convencer a população de que projetos de defesa dos direitos dos LGBT e da criminalização da homofobia ( nada mais do que a extensão dos direitos humanos a todos) são as idéias mais abomináveis já criadas.
            Líderes religiosos de congregações evangélicas conservadoras utilizam seus cultos em templos milionários e espaços caríssimo na TV pública para explanar a mentes fracas a favor da violência contra homossexuais, ateus e outros, que seriam os representantes daqueles agentes de destruição da moral e bons costumes. Parafraseado um deles: “Tem que descer o cacete neles!” dito naquele tom alto e inflamando.
            A sociedade sempre mudou com os tempos, e agora está apenas passado por mais uma reviravolta. É visível que essas transformações não vão tornar o mundo mais criminoso promíscuo, violento, ou qualquer outro adjetivo dito negativo pelos conservadores. É imprescindível que a sociedade tome consciência da necessidade da educação, em casa e na escola, para que crianças e jovem compreendam e convivam melhor com as diferenças.


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